A chuva não foi empecilho. Comunidade realiza Novena Festiva do Perpétuo Socorro!
- PASCOM
- 26 de jun. de 2024
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Estava tudo pronto para a realização de mais uma Missa Festiva na Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Vila Matos.
A forte chuva que caiu na terça-feira (25), porém, não permitiu que a tradicional celebração campal acontecesse para celebrar a sua padroeira.

Padre Casimiro Malolepszy, missionário redentorista e pároco da Paróquia da Ressurreição do Senhor, resolveu, então, realizar uma Novena Festiva, nos moldes da que é celebrada, toda quarta-feira, na Igreja Matriz.
O encontro teve lugar na varanda coberta da casa da devota Edna Bouzon, que acolheu paroquianos locais e das comunidades Nossa Senhora dos Navegantes, Imaculado Coração de Maria e Matriz.
O músico Edson Cerqueira animou a noite com seu violão e todos acompanharam padre Casimiro por meio dos folhetos contendo orações, agradecimentos e súplicas, próprios da novena.
A leitura do Evangelho ficou sob a responsabilidade de Irtes Bouzon, que recordou o momento em que Jesus entrega sua mãe a João, antes de morrer na cruz: “Ao ver Sua Mãe e junto d’Ela o discípulo que Ele amava, Jesus disse à Sua mãe: ‘Mulher, eis aí o teu filho’. Depois disse ao discípulo: ‘Eis aí a tua Mãe’ (Jo.19, 26-27).
Nesse instante, Jesus apresenta Maria também como nossa mãe, ao estender essa apresentação simbólica para toda a humanidade.
"Foi como se Jesus quisesse dizer: Essa mãe é minha, mas também é sua", afirmou Caian Gonçalves, acólito e agente da Pastoral da Comunicação (Pascom), presente no evento.
Esse sentimento pode ser justificado pelas palavras de Padre Casimiro, ao ressaltar o entendimento que todos têm sobre Nossa Senhora: uma mãe acolhedora, a mãe do socorro, a mãe perpétua...

A partir do evangelho, o pároco promoveu um resgate histórico da devoção, após sondar o nível de conhecimento de cada pessoa sobre essa grande história de fé.
Tudo começou na Ilha de Creta, na Grécia, de onde o ícone foi roubado por um rico negociante, no século XV, com o objetivo de vendê-lo em Roma.
Após enfrentar uma violenta tempestade, que quase fez o navio naufragar, o comerciante chegou em Roma, onde adoeceu. Arrependido, pediu que o ícone fosse devolvido a uma Igreja para ser venerado pelos fiéis. Com sua morte, porém, a família só atendeu ao pedido após aparições de Nossa Senhora, em sonho, para o filho do comerciante, dizendo que a imagem deveria ser colocada na Igreja de São Matheus, onde permaneceu por três séculos.

Com a guerra, a igreja foi destruída e a imagem voltou para as mãos da família.
Quando outra igreja foi construída no local, dedicada a Santo Afonso Maria de Ligório, já de posse do quadro, o Papa Pio IX entregou a guarda da imagem aos Redentoristas, em 1866, fazendo esta recomendação: "Fazei com que todo o mundo conheça esta devoção." Fizeram então muitas cópias do ícone e a difundiram por todas as partes do mundo.
Depois desta incumbência, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro passou a ser oficialmente a Padroeira dos Redentoristas.
Além da história, as pessoas partilharam muito calor humano em um momento acolhedor, que contou, ainda, com fogos de artifício e um saboroso lanche no final.
Silvana Lima, com a colaboração de Caian Gonçalves (Pascom)
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