A missão é com quem está ao nosso lado
- PASCOM
- 31 de out. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 2 de nov. de 2024
Vamos encerrar o mês missionário com o testemunho de uma enfermeira baiana que dedica a sua vida à assistência de pessoas mais necessitadas, por meio do trabalho humanitário realizado em uma ONG de reconhecimento internacional.
Estamos falando de Ruth Moreira Barros, que se doa a essa missão por acreditar na essência do ser humano e entender que o lado bom que cada pessoa carrega consigo pode fazer a diferença para a transformação do sofrimento em esperança.
Nesse sentido, a enfermeira lembra que a ação solidária não precisa ser grandiosa. Pequenos gestos podem contribuir para melhorar a vida daqueles que estão ao nosso lado, como nos pede a Igreja ao estimular a amizade social, tema da Campanha da Fraternidade deste ano.
"Eu acredito, realmente, que fazer o bem social é fazer o bem a si mesmo", destacou a jovem.
Para tanto, é necessário que cada pessoa faça a sua parte para a construção de um mundo melhor.
"Tem uma frase que eu acho bastante interessante, que diz que nós culpamos a sociedade, mas a sociedade somos nós. Então, eu acredito que é essencial estarmos realizando atividades e se engajando em ações que tenham algum cunho de benefício social. Você não precisa ser de nível superior, você não precisa ter escolaridade, basta querer e não ter dúvidas que você tenha que contribuir de alguma forma", disse ela.

Ruth também ressalta o valor do amor fraterno e incondicional.
"Faça o bem, seja para o vizinho que está do lado, seja para alguém que você não conhece, ou até exercendo alguma atividade na qual você não vai ver nenhum resultado final, mas que ela vai, sim, ter algum impacto e alguma colaboração para a comunidade. Em vez de culparmos a sociedade, sejamos a diferença que a gente quer ver no mundo", sugeriu.
A enfermeira fala com a certeza de quem vê de perto inúmeras realidades difíceis, marcadas pela guerra, pelo abandono do poder público e pela carência de recursos ambientais e financeiros. É por isso que ela continua acreditando que esse cotidiano, por mais difícil que seja, oferece oportunidades de ajudarmos e de sermos ajudados, construindo uma relação de amor e de irmandade, como pediu o próprio Cristo.
Silvana Lima (Pascom), com a colaboração de padre Stanislaw Wilczek (CSsR)
Comments