Agradecimento e compromisso foram destaques na Missa em Ação de Graças pelos Dizimistas da Paróquia

Realizada às 19h de domingo, dia 26, a Missa dos Dizimistas foi marcada pela gratidão a todos que mantiveram o seu compromisso de devolver a Deus parte do que Ele mesmo concedeu, por Sua bondade e amor infinito.

Os coordenadores da Pastoral do Dízimo, Carlos Henrique e Maria Aparecida, destacaram o quanto foi importante cada contribuição, especialmente no período mais crítico da pandemia. “Graças a Deus e ao compromisso de vocês, nós conseguimos, firmes, continuarmos a missão”, explicou Maria Aparecida. Carlos Henrique destacou, ainda, que a Pastoral do Dízimo também realiza ações fora da Paróquia, o que tem permitido construir coisas importantes. “Só nos resta vim aqui agradecer a toda essa devoção que vocês, que são dizimistas da nossa Paróquia, têm”, disse ele.

A questão do compromisso foi reforçada na fala do padre Maciel Pinheiro, durante a homilia, ao refletir sobre a participação do ser humano na construção e manutenção da vida concedida por Deus. “O ser humano ajuda a Deus a criar a si mesmo e a natureza”, disse ele, referindo-se especialmente à Laudato Si, encíclica na qual o Papa Francisco faz um apelo à unificação global para combater a degradação ambiental e as alterações climáticas que tantos prejuízos têm causado à humanidade. “É preciso cuidar da casa comum para que o ser humano ajude a Deus a criar e não a destruir”, afirmou o padre.

Padre Maciel também chamou a atenção para o fato do centro da criação ser a vida e não o ser humano, que por ter se julgado o centro de tudo colocou-se no lugar de Deus, excluindo-O, e gerando consequências desastrosas ao rejeitar quem tanto o ama.

Para vencer essa e outras tentações, o padre deixou um conselho: “O mais importante é tomar consciência de que sem Deus nós não somos nada e nós precisamos Dele pra vencer as tentações que são propostas para superá-las como o próprio Cristo fez... Mas quem não tem essa consciência de que Deus é importante e que necessita de Deus para viver, vive nessa prepotência, nessa autossuficiência, de não considerar Deus na sua própria vida. Torna-se refém das tentações, torna-se escravo dos vícios, do mercado, escravo de tantas outras situações, dos ídolos, dos próprios títulos e, ao mesmo tempo, limita a compreensão da sua própria existência”, esclareceu.

O sacerdote também chamou a atenção para a fidelidade de Deus, da qual o dizimista Raimundo Veloso, mais conhecido como Tico de Vera, não tem dúvida alguma. “Eu era uma pessoa que questionava o dízimo e, ao me tornar dizimista, a minha vida financeira ficou equilibradíssima. Tenho certeza de que tem o ‘dedo de Deus’ nisso em resposta à minha fidelidade. Ele, inclusive, sempre cuida dos momentos difíceis para que eu continue caminhando para onde quero chegar. Faço questão de dizer a todo mundo: fazei a experiência!”