Catequistas refletem sobre Ano Jubilar 2025 e a essência do serviço em retiro anual

No último domingo do mês vocacional (25) quando a igreja lança um olhar especial sobre os leigos e catequistas, estes últimos participaram de um retiro realizado na casa das Irmãs Mercedárias, localizada no bairro do Rio Vermelho.

O evento foi conduzido pelo Irmão Taylor Bertoli (CSsR), que falou sobre o ano jubilar 2025. Nesse contexto, o irmão explicou, na parte da manhã, o que é um ano jubilar, quais são suas características e a sua importância para as pessoas e para a Igreja.

Na parte da tarde, ele frisou o fato deste ano (2024) ser de oração, em preparação para o ano jubilar 2025. Nesse sentido, o irmão ressaltou os oito volumes de textos sobre a oração, nas suas diversas formas, produzidos pelo Vaticano, chamando a atenção para a importância do estudo de tais documentos.

Roberto Sarmento, da Pastoral da Catequese, lembra também que 2023 foi um ano dedicado a rever as quatro constituições do Concílio Vaticano II, em preparação para o próximo ano jubilar. Para Sarmento, como é mais conhecido, o evento foi muito proveitoso.

"Não foi cansativo, foi uma forma de oração. Uma forma bem leve, que nos conduziu a esse momento da importância da oração, como fazer a oração... Então, foi muito interessante", comentou.

Sarmento destaca, ainda, que todos aqueles que, direta ou indiretamente, transmitem a fé nos seus grupos e nas suas pastorais, são catequistas.

"Catequista é quem prepara para a construção da fé da pessoa. Então, nesse contexto, todos nós somos catequistas", salientou ele.

O paroquiano explicou, contudo, que existem aqueles que preparam para o sacramento, a exemplo dos que formam os pais e padrinhos para o batismo; os noivos para o matrimônio; os catequizandos para a Primeira Eucaristia; os adolescentes, jovens e adultos para a Crisma, além dos que trabalham com o público infantil.

Apesar de todos eles serem oficialmente reconhecidos como catequistas, em um sentido amplo a Igreja tende a enxergar todos que conduzem as pessoas para Deus como catequistas também, levando em conta a essência desse valioso serviço.

O retiro envolveu dinâmicas de reflexão, de partilhas e de deserto, onde as pessoas puderam amadurecer e aprofundar as questões propostas pelo Irmão Taylor, que falou sobre a dedicação dos catequistas.

"Nós estamos reunidos no dia de hoje, um Dia do Catequista, um dia muito especial e essas pessoas tão importantes em nossa paróquia, elas estão parando um pouco das suas atividades, da sua rotina para estar em oração, para trabalhar também a espiritualidade e, sobretudo, já vivendo este ano da oração e nos preparando também para o ano da esperança", salientou.

Irmão Taylor alimenta boas expectativas para o período que vai chegar.

"Que seja um ano especial para nossa Paróquia, um ano de uma Igreja realmente saída, de uma Igreja esperançosa, que pensa em um futuro melhor, para que assim, juntos, nós possamos construir um novo reino de paz, um novo reino de justiça, um novo reino de união", pediu.

As atividades foram encerradas com a Santa Missa, presidida pelo Padre Maciel Pinheiro, que reforçou a importância do catequista e da sua formação, o que justifica a ação da Igreja ao procurar valorizar esse serviço, inclusive com a instituição do Ministério do Catequista, título que será atribuído ao paroquiano José Carlos Santos Silva, logo mais, às 17h, no Santuário do Bonfim.

Silvana Lima, com a colaboração de Aruzia Luna e Roberto Sarmento (Pastoral da Catequese)