Deus não tira férias (A Santa Missa - parte II)
- PASCOM
- 20 de jan.
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Dando continuidade ao aprofundamento das etapas que compõem a Santa Missa, seguimos em direção ao ápice de toda a celebração, que é a Comunhão do Pão e do Vinho, Corpo e Sangue de Cristo.
Após a homilia, última etapa vista na postagem anterior, acontece o momento das oferendas. Vamos a ele.

Os dons apresentados: pão, vinho e água, são fru- tos da terra e do trabalho do homem, que vão se tornar o corpo e o sangue de Jesus Cristo. Outros dons são recolhidos para as necessidades da Igreja e dos pobres.

No Oferecimento do Pão, o convite é para que nos aproximemos do Pai, dando a Ele um pouco do nosso pão e um pouco do nosso vinho, a fim de que ele nos devolva investidos com Sua presença. Colocamo-nos em espírito sobre a patena, que o sacerdote eleva em um gesto de oferenda: tudo o que temos e tudo o que somos.

No Oferecimento do Vinho, a gota da água misturada no cálice com o vinho simboliza a incorporação (união) da humanidade a Jesus. A unidade de Cristo e da Igreja e a unidade dos cristãos. O sacerdote faz a oferenda do vinho pedindo ao pai pela salvação do mundo.

Em seguida o sacerdote realiza o ato de incensar as oferendas e o altar simboliza as oferendas, as orações da Igreja que sobem até Deus. A incensação das pessoas significa a participação na oferenda dessas orações e no amor divino.

A purificação das mãos é significativa neste momento. Depois da oferenda, o sacerdote lava as mãos e exprime o desejo de estar totalmente purificado antes de iniciar a oração eucarística, ponto culminante de toda a celebração.

O sacerdote, antes de iniciar a parte solene da ação litúrgica, recorda a todos da assembleia cristã a se dirigir a Deus. E na resposta fica claro que o sacrifício de Cristo torna-se presente cada vez que a Igreja faz o que o Senhor fez na última ceia. Por isso, o pedido: orai, irmãos.

A benção do pão e do vinho e imposição das mãos sobre as oferendas é o começo do cânon. Aguardamos a vinda do Senhor. Logo, Ele se fará presente na vida daqueles que O desejam. Estendendo as mãos sobre as oferendas, o celebrante invoca o Espírito Santo e pede ao Pai que santifique as oferendas, "derramando sobre elas o Vosso espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, Vosso filho e Senhor nosso".

A elevação do pão, seguida da consagração, constitui o momento essencial do sacrifício, apresentando o Pão Eucarístico à adoração dos fiéis. O desejo de ver o Pão Eucarístico é uma devoção em conexão com o amor à humanidade de Jesus e com a prática da comunhão espiritual.

A consagração do Corpo e do Sangue de Cristo, por meio da transubstanciação do pão e do vinho, faz-se com as mesmas palavras do Senhor: "Isto é o meu corpo; isto é o meu sangue". O sacerdote pronuncia no lugar de Cristo.

O canôn termina com essas palavras da doxologia final (por Cristo). A elevação sublinha a suprema glorificação da Santíssima Trindade, a homenagem mais perfeita que se poder render.
Na próxima postagem, seguiremos aprofundando a compreensão da Santa Missa até o seu encerramento.
Fontes: Bíblia Sagrada e arquivos.
Silvana Lima (Pascom)
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