Fazemos como Santo Afonso?

Os missionários redentoristas, ordenados e leigos, celebraram com muita alegria o dia dedicado a Santo Afonso Maria de Ligório, fundador da Congregação do Santíssimo Redentor, mas conhecida como Congregação Redentorista.

A Santa Missa, realizada na Igreja Matriz, na sexta-feira (1º), lembrou aquele que dedicou sua vida ao acolhimento dos mais pobres e necessitados para quem levou, de forma generosa e determinada, a pessoa do próprio Jesus.

A celebração foi cheia de simbolismo, com elementos que contaram um pouco da história de Santo Afonso e do legado que ele deixou para os redentoristas de todos os tempos.

No primeiro momento, a procissão de entrada trouxe a cruz missionária e os livros de Santa Afonso, destacando a sua grande produção literária, já que foi autor de mais de 130 obras.

Em seguida, advogados lembraram a atuação de Afonso nesta profissão, antes de se dedicar de corpo e alma às Santas Missões, atividade representada pelo acólito Caian Gonçalves. Por fim, a Capela Vespertina, criada por Santo Afonso, resgatou a originalidade da sua catequese, voltada para os mais vulneráveis da época, a quem saía ao encontro para evangelizá-los em local público.

O presidente da celebração, padre José Roberto Luciano, atual responsável pela casa dos redentoristas, localizada nos Barris, estabeleceu um paralelo entre as leituras do dia e a vida do santo redentorista, trazendo como mensagem principal o envio missionário para evangelizar aqueles que mais precisam, a exemplo da escolha do jovem Afonso, que realmente viveu o Evangelho.

Essa vivência foi marcada por uma preocupação genuína com os pobres, que o levou a fundar a congregação com o intuito de servir a Jesus na pessoa de cada necessitado e cada necessitada que encontrava.

E nós, será que estamos seguindo os passos de Santo Afonso? Esse foi o questionamento implícito na reflexão que falou sobre a importância de sairmos da nossa zona de conforto para irmos na busca do outro, como fez aquele que também é considerado doutor da Igreja. É esta a atitude esperada de cada missionário e missionária redentorista, na certeza de estar colocando em prática o que pede Jesus: saia em missão, vá ao encontro do seu próximo!

Como inspiração, o padre apresentou um pequeno histórico da vida de Santo Afonso, pontuando, por meio da Palavra, as atividades que ele desenvolveu ao longo da sua trajetória. Isaías, por exemplo, serviu de referência para mostrar que Santo Afonso seguiu os passos do Senhor, na medida em que sentiu-se, como Ele, enviado para proteger os pobres, libertar os cativos e atender os prisioneiros nas suas trevas existenciais.

As Sagradas Escrituras mostraram, dessa forma, que Santo Afonso se dedicou à Igreja em toda a sua caminhada de fé: do momento em que tomou a decisão de servir como sacerdote até quando foi ordenado bispo.

Essa história de amor à causa de Deus pode ser conferida em livros como "A Prática do Amor a Jesus Cristo", escrito por Santo Afonso e disponível na lojinha da Igreja Matriz. A aquisição e leitura da publicação é uma maneira de divulgar o seu valor, como ressaltou padre José Roberto.

A Missa em honra ao primeiro redentorista foi concelebrada pelos padres Casimiro Malolepszy, missionário redentorista e pároco da Paróquia da Ressurreição do Senhor, e Maciel Pinheiro, Superior da Comunidade Redentorista de São Lázaro. Serviram, ainda, na Santa Eucaristia, o diácono Paulo Gabriel e o acólito Caian Gonçalves, além dos coroinhas da paróquia.

No final da celebração, padre Casimiro chamou os leigos redentoristas, destacando a participação destes na vida da congregação, especialmente como companheiros nas missões.

Silvana Lima (Pascom), com a colaboração de Caian Gonçalves e Arúzia Luna (Pascom), Giovana Oliveira e Roberto Sarmento (Pastoral da Catequese).