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“Fora da Misericórdia de Deus não há fonte de esperança”

Essa afirmação é do Papa João Paulo II, que instituiu o Domingo da Divina Misericórdia.

A expressão foi utilizada pelo padre Maciel Pinheiro na homilia da missa, realizada na Igreja Matriz, às 18h de sábado (15 de abril), quando foi meditado o evangelho do Domingo da Misericórdia, celebrado no dia seguinte (16).


Padre Maciel pede para vermos o perdão como um limite à violência

Na celebração, que teve na equipe litúrgica membros da Pastoral da Comunicação (PASCOM), o sacerdote propôs enxergarmos o perdão como um limite à violência, que podemos viver nos nossos relacionamentos, seja provocada pelo outro ou por nós mesmos (nós mesmas).


E esse ensinamento vem do próprio Jesus, quando pede ao Pai para perdoar as pessoas que O crucificaram, reconhecendo nelas as mazelas da humanidade. “Jesus viveu a experiência da violência que o levou à situação de sofrimento. Mesmo assim Ele não quis revidar”, destacou padre Maciel.


Da mesma forma, quando brotarem em nossos corações sentimentos de vingança, culpa, intolerância e violência, lembremos de pedir a Deus que perdoe nossos pecados e nos ajude a perdoar também, já que o gesto de Jesus pede que tenhamos paciência conosco diante das nossas fraquezas, misérias, decepções e situações de dor.


“Deus, em momento algum, perde a confiança no ser humano. Mesmo diante das nossas fraquezas, Ele nos compreende [...] A misericórdia do próprio Cristo nos ensina a sermos misericordiosos uns com os outros”, explicou o sacerdote.


Para nos ajudar nesse aprendizado, padre Maciel rogou o auxílio de Nossa Senhora ressaltando, ainda, que a misericórdia é o núcleo central da Ressurreição de Cristo.

“Que aquela que é considerada Mãe da Misericórdia nos ajude a viver a experiência de misericórdia de Deus como ela mesma viveu. [...] É Jesus, na cruz, que revela para a humanidade o rosto amoroso e misericordioso do Pai”, afirmou ele. 
Padre Cristóvão falou da importância do Domingo da Misericórdia

No Domingo da Misericórdia, o pároco, padre Cristóvão Przychocki, salientou a importância dessa data para a Igreja: “Foi o próprio Jesus quem pediu.

Nesse segundo domingo da Páscoa a gente celebra com ênfase esse momento onde Deus nos abençoa, derramando sobre todos nós a misericórdia”.

Para a ocasião, o pároco destacou três pontos do quadro da Divina Misericórdia: o primeiro deles é a mão erguida de Jesus para nos abençoar, mostrando que a nossa mão deve ser usada para a prática do bem e nunca para prejudicar alguém; o segundo ponto é o coração aberto, de onde jorram sangue e água, sinalizando que o nosso coração, em sintonia com  o coração de Jesus, deve acolher as pessoas; por fim, ao vermos no quadro, Jesus dando passos em nossa direção, entendamos que Ele nos pede para irmos ao encontro do outro para ajudá-lo também. 

“Jesus não fica parado, Ele sai para nos encontrar”, afirmou padre Cristóvão.

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