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Inspirado, ele inspirou!

  • PASCOM
  • 5 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura

Se não fosse a inspiração do próprio Cristo, Afonso Maria de Ligório teria sido como outros jovens de família nobre da sua época.

Mas desde cedo ele deixou-se encantar pelas coisas do Senhor. Orientado por seus pais, o primogênito de uma família numerosa aprendeu a buscar a perfeição nas suas práticas humanas e espirituais.



Antes de decidir pela vida religiosa, porém, o jovem recebeu uma educação esmerada, que lhe rendeu um conhecimento amplo em diversas áreas.

Com base nessa educação, ele escolheu a profissão de advogado, formando-se com apenas 16 anos de idade. Apesar do grande talento que possuía, decepcionou-se com a forma injusta como essa profissão era exercida por algumas pessoas.



Frustrado com a possibilidade de ter que advogar em condições semelhantes, ele escolheu seguir aquilo que, diante do Santíssimo Sacramento, foi colocado no seu coração: evangelizar os mais pobres e abandonados.

Tomou, então, a decisão que lhe faltava, como ele próprio dizia: a conversão. Na Semana Santa de 1722, o jovem deu seu primeiro passo em relação à vida religiosa. Em 1723, após realizar um longo processo de discernimento, deixou para trás a carreira jurídica e, mesmo diante da forte oposição do pai, começou os estudos eclesiásticos.

Em 21 de dezembro de 1726, foi ordenado. Aos 30 anos de idade, o então padre Afonso iniciou uma caminhada que rendeu muitos frutos para a Igreja, dentre eles, a Congregação do Santíssimo Redentor, fundada por ele em 9 de novembro de 1732.

Foi sobre essa história que o padre Stanislaw Wilczek falou na sua homilia, na Santa Missa de quinta-feira (1°), marcando o início do mês vocacional e a celebração do dia dedicado a Santo Afonso.



A Santa Missa foi presidida por padre Maciel Pinheiro, Superior do Santuário de São Lázaro e São Roque, e concelebrada também por padre Casimiro Malolepszy, missionário redentorista e pároco da Paróquia da Ressurreição do Senhor.

Juntos com os missionários leigos redentoristas, o Diácono Paulo Gabriel, o acólito Caian Gonçalves e os coroinhas da Paróquia, os padres prestaram homenagem ao primeiro de todos os redentoristas.



Para agradecer a Deus e ao fundador da Congregação, todos rezaram diante da grande imagem de Santo Afonso, que foi colocada ao lado do altar, refletindo sobre a missão que cada um carrega no coração com o propósito de seguir os passos do redentorista.

Dentre esses discípulos estão Jorge Badaró e Maria do Carmo Badaró (foto), que falam da emoção de ter participado da celebração na Igreja Matriz e também na Comunidade Nossa Senhora Educadora.

"A Congregação Redentorista se alegra ao celebrar Santo Afonso Maria de Ligório, bispo, Doutor da Igreja e pai espiritual dos redentoristas. Nós, missionários leigos redentoristas, junto à comunidade Nossa Senhora Educadora, vivemos um momento especial da entronização do quadro de Santo Afonso, cantador das glórias de Maria, pregador do evangelho", salientam eles.

Para o casal, Santo Afonso deixou um legado de fé e compromisso.

"Santo Afonso recebeu o chamado de Deus, renunciou a tudo para cuidar dos doentes e evangelizar os pobres, pregou a Palavra em forma de missão e retiro e ensinou tudo sobre a devoção à Maria. Ó, concede-nos a devoção e amor pleno a Deus, capaz de fazer-nos abandonar tudo para servi-lo. Santo Afonso Maria de Ligório, rogai por nós", pediu o casal.

Silvana Lima, com a colaboração de Ana Figueiredo (Pascom)

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