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Irmandades oferecem espaço de recuperação e, em Ondina, o grupo NA realizada reuniões regulares

  • PASCOM
  • 5 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura

As irmandades ou grupos de ajuda mútua, como também são conhecidas, trabalham amparadas por princípios espirituais como amor, fé, honestidade, integridade, boa-vontade e serviço.

A primeira delas surgiu em 1935, quando dois homens, considerados bêbados irrecuperáveis, ao se conhecerem, procuraram um ajudar o outro, tendo como resultado a sobriedade.

Eles, então, transmitiram a ideia a um advogado que também era alcoólico e estava preso a um leito de hospital e ele decidiu experimentar o sugerido.

Os três, então, continuaram – cada um em sua vida particular – tentando ajudar alcoólico após alcoólico. Se as pessoas que eles queriam auxiliar às vezes rejeitavam a ajuda, eles, não obstante, sabiam que o esforço era compensador porque, em cada caso, a tentativa fazia-os continuar sóbrios, mesmo que o "paciente" continuasse a beber.



Persistindo nesta "brincadeira" para seu próprio bem, este pequeno grupo de ex-bêbados sem nome, de repente, se deu conta, em 1937, de que vinte deles já estavam sóbrios.

Concordaram, então, em registrar por escrito o que lhes tinha acontecido para que sua experiência pudesse ser amplamente divulgada. Só em 1939 puderam publicar uma descrição com a qual todos estavam de acordo. Nessa época, já contavam com cerca de cem membros.

Escreveram que o caminho para a recuperação que tiveram trilhado até então consistia em doze passos e acreditavam que qualquer pessoa que os seguisse conseguiria o mesmo.

Seu nome é Alcoólicos Anônimos (AA) e seu número chega, atualmente, a cerda de 2 milhões de membros espalhados pelo mundo.

Todos são virtualmente unânimes em sua convicção: "A experiência demonstra que nada assegurará tanta imunidade à bebida quanto o intenso trabalho com outros alcoólicos. Funciona quando outras atividades fracassam".

Essa mesma dinâmica foi usada para adicções a vários outros elementos. De problemas de relacionamento a dívidas financeiras, os dependentes encontram nas irmandades inspiradas em AA um espaço onde podem falar das suas questões sem julgamento, aprendendo a respeitar a si e ao outro sob a luz da espiritualidade.

O programa não é religioso e é aberto para qualquer pessoa que queira participar. Muitos, inclusive, frequentam várias irmandades ao mesmo tempo, conforme a necessidade de se debruçar sobre diferentes áreas da sua vida.

Uma delas diz respeito às drogas ilícitas. A irmandade que trata desse problema é o Narcóticos Anônimos, ou NA, e o Grupo de Ondina NA se reúne no segundo andar da Igreja Matriz, toda semana, nos seguintes dias e horários:

Domingo: das 9h às 10h30

Quarta-feira: das 18h às 19h30.

As duas reuniões são abertas para visitantes.

O princípio espiritual do anonimato garante a privacidade de todos.

Confira mais informações no site de NA.


Fontes: Sites de AA e NA


Silvana Lima, com a colaboração de Caian Gonçalves

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