Julho: tempo de reflexão e alegria por cuidarmos do nosso lar espiritual
- PASCOM
- 1 de jul.
- 3 min de leitura
Dizem que todo lar é uma casa, mas nem toda casa é um lar. Para estar nesta última categoria, é necessário que o espaço onde residimos seja também um lugar de acolhimento, que renove nossas forças e nos mantenham abrigados dos perigos da rua.
O mesmo acontece com os locais onde desenvolvemos nossa fé, como Jesus orientou que o fizéssemos. Também precisamos que eles sejam acolhedores, bem cuidados, abracem nossa alma e nos protejam dos perigos que a rondam diariamente.

Pensando nisso, iniciamos o mês de julho com um chamado para redescobrirmos o valor da pertença a este lugar sagrado onde habita uma grande família que caminha unida na fé e na missão.
Nessa perspectiva, podemos fazer desse tempo de reflexão, partilha e gratidão um ato de amor e fé. E como fazer isso? Dando uma resposta consciente e generosa ao Senhor por entendermos que fazer parte da comunidade é também assumir a responsabilidade pelo seu cuidado e sustento. É zelarmos pela Igreja que nos acolhe, independentemente de como chegamos, já que o mais importante é sentirmos que pertencemos, de coração, a uma paróquia viva, missionária e comprometida com o Evangelho.

Quando contribuímos com o dízimo, estamos ajudando a manter vivas todas as ações evangelizadoras, sociais e pastorais da nossa paróquia, como a manutenção dos prédios onde se reúnem os grupos com o objetivo de prestar os melhores serviços à comunidade.
Outro bom exemplo são as iniciativas solidárias, assumidas integral ou parcialmente para garantir a distribuição de itens de primeira necessidade, como cestas básicas, para irmãos carentes.

A questão estrutural também não pode ser esquecida, já que o espaço onde transitam os paroquianos precisam oferecer segurança. Pensando nisso, os recursos do dízimo também são empregados nas reformas, como as que foram realizadas na fiação elétrica e no estacionamento da Igreja Matriz.

Além da manutenção de todas essas ações, o dízimo também nos ajuda a sonhar com uma paróquia onde todas as comunidades terão um espaço próprio de celebração e outras atividades pastorais, protegidas do sol e da chuva, desejo ainda não alcançado pela Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Vila Matos.
É por isso que, mesmo que não estejamos na linha de frente, indo às casas, pregando ou visitando doentes, estamos presentes em cada gesto de cuidado, em cada missa celebrada, em cada catequese oferecida, em cada ajuda prestada aos que mais precisam. Somos parte ativa da missão de Cristo, como pontua Maria Aparecida (Cida) Paura, coordenadora da Pastoral do Dízimo junto com seu esposo, Henrique Paura.
"O dízimo não é uma obrigação, é um compromisso de todo cristão batizado. E, além disso, é realmente aquela questão da pertença. Eu faço parte da Paróquia da Ressurreição do Senhor, logo eu quero participar no zelo, no cuidado, na missão, porque o dizimista é um missionário, o dizimista é um evangelizador", reforçou.

Neste mês, queremos fortalecer em cada coração o espírito de pertença. Somos uma família. E como toda família, precisamos caminhar juntos, cuidar uns dos outros, sustentar a casa comum e repartir com amor aquilo que recebemos de Deus.
Que este mês do dízimo nos inspire a viver com mais gratidão, generosidade e compromisso. Que possamos olhar para a nossa paróquia com olhos de filhos que amam, cuidam e investem no bem maior: o Reino de Deus.
Seja você também um dizimista fiel. Sua presença e sua contribuição fazem a diferença. Pertencer é acreditar. Contribuir é amar. Evangelizar é a nossa missão!
Silvana Lima (Pascom)
Comments