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Madre Joana Angélica e o 2 de Julho

  • PASCOM
  • 2 de jul. de 2024
  • 1 min de leitura

A libertação do Brasil teve como fator decisivo a morte da Madre Joana Angélica.

Vítima da tirania portuguesa, o seu assassinato foi o estopim para o 2 de Julho, movimento de combate popular que expulsou de vez a tropa lusitana das terras baianas.

Por meio dessas tropas, Portugal tentava manter, à força, o domínio sobre a então colônia brasileira, praticando atos de violência extrema, como a invasão de conventos e igrejas.

Com o gesto heróico de se colocar na frente dos soldados para não deixar que eles violassem o recinto sagrado e nem abusassem das irmãs reclusas no Convento da Lapa, em Salvador, a madre transformou-se numa heroína improvável, como a definem alguns historiadores.

A abadessa Joana Angélica de Jesus morreu aos 60 anos de idade, no dia 19 de fevereiro de 1822, tendo o corpo transpassado por uma baioneta, uma espécie de lança com uma faca na ponta, arma utilizada pela tropa invasora.

O assassinato de uma mulher indefesa dentro de um território religioso chocou a capital baiana, despertando um grande movimento de insatisfação que culminaria na consolidação da Independência do Brasil em 1823.

A consumação da ação popular na Bahia foi determinante para o Brasil ser considerado, de fato e de direito, uma nação independente.


Silvana Lima (Pascom)

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