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Missa em honra a São Geraldo Magela celebra o exemplo de quem viveu para fazer a vontade de Deus

  • PASCOM
  • 17 de out.
  • 2 min de leitura

Na noite desta quinta-feira, 16 de outubro, a Igreja Matriz da Paróquia da Ressurreição do Senhor se encheu de fé e emoção durante a missa festiva em homenagem a São Geraldo Magela, padroeiro das mães, gestantes e famílias.


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A celebração foi presidida pelo padre Casimiro Malolepszy, missionário redentorista e pároco da Paróquia de Ondina, com a participação de outros missionários redentoristas, ordenados e leigos, que entronizaram solenemente a imagem do santo junto com os símbolos da Congregação do Santíssimo Redentor, fundada por Santo Afonso Maria de Ligório.


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A história de São Geraldo Magela, o santo redentorista mais conhecido e invocado no mundo, é marcada por superação, fé e perseverança na vocação. Nascido em 1726, em Muro Lucano, na Itália, perdeu o pai aos 12 anos e, desde cedo, precisou trabalhar como alfaiate para ajudar a sustentar a família. Mesmo em meio às dificuldades, partilhava o pouco que tinha com os pobres e alimentava no coração o desejo de servir inteiramente a Deus.


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Ainda jovem, sentia-se inquieto com o chamado divino. Pensou em ser capuchinho e até eremita, mas percebia que Deus o chamava para outro caminho. Rezava como São Paulo: “Senhor, o que queres que eu faça?” — até que, aos 22 anos, durante missões redentoristas em sua cidade, reconheceu seu verdadeiro chamado. Identificou-se profundamente com os pregadores e, decidido, deixou tudo para seguir a vocação redentorista.


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Enfrentou, porém, muitas dificuldades. Por ser órfão e de saúde frágil, os missionários inicialmente não quiseram aceitá-lo. No encerramento das missões, chegaram a trancá-lo em casa para impedir que os seguisse, mas Geraldo fugiu pela janela, deixando um bilhete sobre a cama:

“Mamãe e irmãs, vou para o convento para me tornar santo.”


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Sua determinação o levou até o convento redentorista de Iliceto, onde finalmente foi aceito no noviciado, em 17 de maio de 1749. Junto de si, levava um bilhete que dizia humildemente: “Estou mandando um outro irmão, que será inútil quanto ao trabalho.”

No entanto, o jovem noviço logo se destacou por sua fé e virtude. Entre suas resoluções espirituais, escreveu:

“Nunca acusarei ou comentarei os defeitos dos outros”;

“Serei sempre disponível para ajudar quem precisa de ajuda”;

“Visitarei os enfermos várias vezes ao dia”;

“Farei as coisas mais difíceis por amor a Deus.”


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Geraldo se tornou um verdadeiro missionário dos pobres, falando com alegria sobre o amor de Deus e cultivando uma profunda intimidade com Jesus na Eucaristia. Viveu a santidade no cotidiano, com simplicidade e um amor ardente pela vontade divina, expressa em sua frase mais conhecida:

“Aqui se faz a vontade de Deus, como e até quando Ele quiser.”

Morreu muito jovem, aos 29 anos, no dia 16 de outubro de 1755, desejando identificar-se com Cristo na cruz.



Amigo de Deus e dos pobres, São Geraldo Magela continua a interceder pelas mães gestantes, pelas crianças, pelos empobrecidos, missionários e vocacionados, sendo lembrado como modelo de fé, coragem e obediência à vontade divina.

A missa festiva foi, portanto, mais do que uma homenagem — foi um ato de louvor e gratidão pela vida daquele que fez de cada gesto uma entrega total a Deus, inspirando todos a viverem com o mesmo amor e confiança.


Silvana Lima (Pascom), com a colaboração de Caian Gonçalves (Pascom)

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