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Muito Obrigada, Senhor!

  • PASCOM
  • 15 de abr. de 2023
  • 4 min de leitura

A Paróquia de Ondina viveu um tempo especial. Foram oito dias de muita dedicação e compromisso com Aquele que transformou a humanidade com a Sua história: Jesus Cristo!

Do Domingo de Ramos ao Domingo de Páscoa toda a Paróquia se mobilizou para promover momentos de intensa espiritualidade para quem estivesse presente nas muitas celebrações que foram realizadas em todas as comunidades.

Da esquerda para a direita: padres Cristóvão Przychocki, Maciel Pinheiro, Adão Mazur, João Batista, Cosme Sérgio e Estanislau Wilczek

Para o pároco, padre Cristóvão Przychocki, o sentimento não podia ser outro, senão o de gratidão. “Muito obrigada a todos vocês: nossos paroquianos, visitantes, internautas que caminham conosco. Essa Quaresma e essa Semana Santa foi, de fato, um tempo abençoado. A gente fica muito feliz com o seu ‘sim’ ao Cristo Ressuscitado e por fazer parte dessa família de forma tão concreta”, disse ele no final da celebração da Vigília Pascal, na Igreja Matriz.

Padre Cristóvão lembrou, ainda, daqueles que trabalharam nos “bastidores. “Não tenho como não agradecer às pessoas que ajudaram na preparação, na ambientação da igreja, na música... Todas as coisas que a gente vivenciou aqui, meus queridos irmãos e irmãs, ‘não caíram assim do céu’, não. Tem as pessoas por detrás que se dedicam, que organizam, que fazem reunião. Por isso, a todas as pessoas que ajudaram nessa Semana Santa, na Quaresma, muito obrigado! Eu tenho certeza que Deus vai retribuir muito mais na sua vida, no seu trabalho e na sua família, pelo zelo com as coisas de Deus”, afirmou o pároco.

Por sua vez,  padre Adão Mazur destacou o quanto a primeira Semana Santa foi especial para ele, após as restrições impostas pelo período pandêmico, refletindo sobre a missão e o espírito de unidade que este período propõe. “A Semana Santa, todo ano, traz para nós uma oportunidade para refletirmos a nossa vocação para a santidade, que se realiza na nossa participação no Mistério Pascal de Jesus. É uma oportunidade de reflexão profunda, analisando a nossa vida, a nossa vocação, e sobretudo o amor de Deus que se expressa na pessoa de Jesus Cristo”, salientou ele. Por meio das suas recordações de infância, o padre  retratou o sentimento que deve ser o de muitos de nós; ele também explicou como se sentiu na condição de sacerdote: “desde a minha infância, a Semana Santa trazia muita alegria. Na minha família, este momento sempre foi vivido com muita profundidade, ocasião para oração e para refletir este sentido da vida, também familiar. Como sacerdote é outra dimensão. A Semana Santa é de muito trabalho missionário, de muito atendimento, sobretudo das confissões, com celebrações bonitas, que tocam profundamente o nosso coração e aprofundam a nossa fé”. 

Por tudo isso, ele também fez questão de agradecer: “a nossa gratidão a todas as pessoas que se engajaram em todas as comunidades nessas celebrações, toda dedicação, todo trabalho, todo serviço de boa vontade, sem pretensões, sem as rivalidades, como acontece às vezes. Quero expressar essa gratidão também aos meus confrades da Comunidade Redentorista de São Lázaro por esta convivência maravilhosa [...]. Que Cristo Ressuscitado fortaleça a todos e traga muita paz, sobretudo muita esperança em um futuro melhor. E que essa presença do Cristo Ressuscitado, vitorioso, seja também uma oportunidade para vencermos todos os nossos obstáculos, como Jesus venceu a morte, venceu o pecado e, felizmente, o demônio. Que Deus abençoe a todos”, pediu.

Para padre Maciel Pinheiro, os paroquianos fizeram com que essa semana fosse  realmente santa em suas vidas, em suas famílias e comunidades. Ele explicou que teve esse sentimento desde a Quaresma, quando viu pessoas confessando-se, assumindo a Campanha da Fraternidade 2023, rezando a via-sacra, as Dores de Maria... Tudo isso, sem esquecer o envolvimento na preparação dos espaços sagrados, conforme os temas propostos pela liturgia. “Foram momentos profundos de fé, amor e devoção de nossos paroquianos aos mistérios de Jesus Cristo - paixão, morte e ressurreição. As celebrações começaram no domingo de Ramos, com muitas participações e envolvimento para celebrar e viver o que a Palavra de Deus convidava a cada dia”, revelou o sacerdote. Também salientou a influência da cultura:

“O nosso povo, especificamente o povo baiano, é muito religioso, guarda muitas devoções e práticas religiosas que ajudam a viver os mistérios pascais nas comunidades – São Lázaro, Sagrado Coração de Maria, Sagrado Coração de Jesus, Perpétuo Socorro, Nossa Senhora dos Navegantes, Nossa Senhora Educadora e Comunidade Matriz. Assim, pudemos, mais uma vez, nos preparar, entrar, celebrar e viver os mistérios pascais com todo nosso ser, pedindo que esses se prolonguem em nossas vidas até o dia em que possamos tomar parte plenamente desses mistérios, como aqueles que já fizeram a Páscoa definitiva”, disse padre Maciel. 

Para Odete Assumpção, da Comunidade Nossa Senhora dos Navegantes, o sentimento também foi intenso. “Eu vivi um mix de emoções a cada celebração. Na segunda-feira, na celebração da Misericórdia, fui inundada pela misericórdia de um Deus todo poderoso. Na terça, na Adoração da Celebração de Penitência, vivi o perdão dos meus pecados e assumi o projeto de me colocar nas mãos de Deus e não mais pecar. Quarta-feira, meditando as Dores de Maria, vi o quão importante e doloroso foi o ‘sim’ de Maria”, explicou ela, revelando, ainda, como viveu o Tríduo Pascal.

“A quinta-feira trouxe uma celebração muito forte, a Última Ceia, onde Jesus instituiu a Eucaristia e lavou os pés dos Discípulos”. Nesse dia, porém, Odete sentiu a falta de fiéis na comunidade, ausência compensada no dia seguinte, na Via-Sacra e celebração da Paixão.

“O Sábado Santo me mostrou o começo de uma vida nova e me levou a rever a vida que levo. No Domingo da Ressurreição, na festa do Ressuscitado, ápice de toda celebração, me senti plena de Graça”, confessou a paroquiana.

Os padres redentoristas desejam que a luz do Senhor possa guiar a todos, hoje e sempre, pelos caminhos seguros, até a Semana Santa de 2024.


Silvana Lima, com a colaboração de padre Adão Mazur e Giovana Oliveira (PASCOM)

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