top of page

"O Brasil é uma Igreja viva", afirma Dom Ricardo Hoepers na abertura do Encontro dos Secretários Executivos da CNBB, em Ondina

  • PASCOM
  • 23 de jul.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 24 de jul.

A semana começou com um evento especial na Paróquia de Ondina: a Missa de Abertura do Encontro dos Secretários Executivos dos 19 Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). 

ree

A Eucaristia foi presidida pelo Arcebispo de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil, Cardeal Dom Sergio da Rocha e concelebrada por Dom Dirceu de Oliveira Medeiros, Bispo da Diocese de Camaçari e presidente do Regional Nordeste 3; Dom Ricardo Hoepers, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Brasília e secretário-geral da CNBB; o padre Jânison de Sá, subsecretário de Pastoral da CNBB e pelos padres do clero arquidiocesano e de outras dioceses.

ree

Em nome do pároco, padre Casimiro Malolepszy, padre Maciel Pinheiro, redentorista e Superior da Comunidade de São Lázaro e São Roque, recebeu a todos com alegria.

Esse sentimento foi reforçado por Dom Sérgio, que frisou a graça de poder acolher os participantes do encontro na Igreja Primaz do Brasil em clima de unidade e fraternidade.

“É tão bom que seja esse o primeiro ato desses dias de encontro, a celebração Eucarística. Nós queremos caminhar juntos, queremos caminhar unidos, unidos entre nós fraternalmente, unidos na Igreja, na comunhão eclesial, comunhão que se expressa, não só localmente, mas com a Igreja do Brasil”, pontuou ele.

ree

Esse olhar sinodal também foi destacado por dom Ricardo, que vê no evento um testemunho da esperança diante de uma "Igreja viva", na qual o apoio dos secretários executivos é fundamental para a missão e aprofundamento da fé. 

“Isso traz uma esperança para nós, a esperança de uma Igreja em plena comunhão, comunhão com o Papa Leão, comunhão com os 495 bispos do Brasil, comunhão com o povo de Deus e comunhão, acima de tudo, com o Evangelho. Então, esses secretários e secretárias executivos são para nós este sinal de unidade da Igreja do Brasil. Que esta comunhão seja de fato o nosso testemunho para a reconciliação do mundo”, pediu.


Da esquerda para a direita, Dom Sergio, Dom Ricardo e Dom Dirceu falaram sobre comunhão e fraternidade


Dom Dirceu ressaltou, ainda, o esforço realizado para a vivência da comunhão, manifestando gratidão aos redentoristas pelas portas abertas na Paróquia da Ressurreição do Senhor. 

“Na Igreja não pode ser assim: cada um atira para um lado. O trabalho pastoral precisa ser orgânico, é preciso que haja comunhão. E no nosso mundo, tão fragmentado, tão dividido, tão polarizado, esse esforço pela comunhão é um sinal de esperança. É um sinal de esperança de que nós precisamos sentir uma única e mesma família, a família de Deus, que procura anunciar Jesus Cristo, nossa esperança em nosso mundo. Então, acolhemos a todos com alegria, como é próprio da nossa tradição baiana. Esperamos que esses sejam dias de estreitar os laços de fraternidade, de aprendizagem, de troca de experiências. Agradecemos, sobretudo, a essa paróquia, que nos acolhe”, frisou.

ree

Para Cristiane Queiroz, secretária executiva do Regional Norte 2, que compõe os estados do Pará e Amapá, a escolha em consenso da cidade de Salvador propicia o conhecimento de novas realidades esboçadas pelo território ao qual o regional pertence.

“É uma grande oportunidade para a gente, como secretário que também trabalha à frente das pastorais e organismos do nosso regional, de partilhar experiências e um pouco dos saberes de cada um. Existe uma troca com a qual todos ganham”, afirmou. 

ree

É dessa maneira que o encontro alimenta a esperança de ver a Igreja crescer em união, apoiada pelo trabalho dedicado dos secretários executivos.

“A esperança que nós trazemos no coração da Igreja é crescer e se fortalecer sempre mais na comunhão e na missão, porque é um encontro de pessoas que estão a serviço da CNBB e que se dedicam com tanta generosidade e competência. Por isso, é um encontro que traz esperança de caminhar juntos, mas sobretudo em vista da missão. Então, eu diria que é esperança de crescer na comunhão e na missão, fortalecendo o caminho sinodal da igreja, que é um caminho feito de passos, de participação, comunhão e missão”, definiu o arcebispo.

Silvana Lima (Pascom)

Comentários


bottom of page