O carisma da Congregação do Santíssimo Redentor continua atual

Hoje, dia 9 de novembro de 2025, celebramos o aniversário da fundação da Congregação do Santíssimo Redentor (CSsR), instituída em 9 de novembro de 1732, em Scala, no sul da Itália, por Santo Afonso Maria de Ligório.

A missão dos missionários redentoristas tem se mantido firme ao longo desses 293 anos: levar a Boa Nova aos mais pobres, aos marginalizados, às periferias existenciais, com espírito de evangelização, serviço e compaixão.

Eles não se contentam apenas com a presença paroquial tradicional, mas empenham-se em missões populares, retiros, acompanhamento dos excluídos, promoção humana e anúncio do Evangelho em linguagem acessível.

É com alegria que lembramos que a Paróquia da Ressurreição do Senhor é administrada pelos “padres missionários redentoristas” – ou seja, por membros dessa Congregação que abraçam o carisma missionário e evangelizam com dedicação, às vezes muito distantes das suas terras natais, como acontece com os padres poloneses que servem na Paróquia de Ondina.

A presença deles na paróquia reforça uma espiritualidade de comunidade em saída, que não está fechada em si mesma, mas vai ao encontro de quem sofre, de quem está distante, de quem precisa ouvir que Cristo Ressuscitado está vivo e age.

Neste dia especial, o pároco Padre Casimiro Malolepszy , missionário redentorista e pároco da Paróquia da Ressurreição do Senhor, recorda que o carisma da Congregação permanece contemporâneo. Ele nos recordou que Santo Afonso fundou a Congregação “para levar a Boa Nova aos necessitados”, identificando-se com as periferias da sociedade de então — e que, hoje, tantas pessoas se sentem atraídas e sentem-se chamadas a esse estilo de vida e de missão, porque se identificam com esse anúncio de esperança e com esse cuidado por quem está mais vulnerável.

Assim, não se trata apenas de administrar celebrações sacramentais, mas de sair ao encontro, de ir até os lugares onde a fé precisa ser despertada; de levar a mensagem da redenção abundante – como Santo Afonso dizia – a todos os cantos, especialmente aos mais esquecidos.

Lembrando onde tudo começou (foto), celebrar hoje é dar graças por esses séculos de história, de entrega e de fecundidade. É renovar o compromisso de, na paróquia e além dela, sermos presença viva do amor de Cristo, seguindo os passos de Jesus Redentor.

Que cada missionário, cada leigo, cada comunidade que se sente chamada por esse carisma possa ser para muitos sinal de esperança, de reconciliação e de liberdade em Cristo.

Parabéns à Congregação do Santíssimo Redentor e que a Paróquia da Ressurreição do Senhor siga sendo um farol de evangelização missionária e transformação.

Silvana Lima (Pascom), com a colaboração de Mário Brito (Apostolado da Oração)