Pais abençoam seus filhos na abertura da Semana Nacional das Famílias

A Semana Nacional da Família foi aberta na Paróquia da Ressurreição do Senhor durante as Santas Missas realizadas no último domingo (10).

Na comunidade do Imaculado Coração de Maria, a celebração aconteceu às 8h, com a presença de famílias que fotografaram com imagens contendo símbolos de fé, unidade e convivência.

A celebração foi presidida pelo pároco, padre Casimiro Malolepszy, e contou com a presença de representantes da Pastoral Familiar e da Pastoral da Catequese.

Na Igreja Matriz, a Semana foi aberta com a participação de diferentes famílias em momentos marcantes da Santa Missa, como a procissão de entrada, por meio da qual a imagem da Sagrada Família e a marca da Pastoral Familiar foram entronizadas e levadas até o altar; a Procissão das Ofertas, quando as lembranças distribuídas aos pais tiveram o mesmo destino; e as preces, lidas por todos os membros de uma linda família.

No dia dedicado aos pais, famílias inteiras estiveram na Matriz, como a de Raimundo Leal e Vera Leal, que participaram da Santa Missa com filhos, genros e netos.

Outro pai orgulhoso e feliz foi Henrique Paura, da Pastoral do Dízimo, que fez questão de registrar o momento especial com os filhos Maria Luiza de Araújo Paura e Luiz Henrique de Araújo Paura.

Foi uma manhã marcada pelo encontro e por considerações importantes, realizadas por padre Casemiro Malolepszy, que também presidiu a celebração.

Entre outras coisas, ele refletiu sobre o compromisso familiar de fazer a vontade de Deus por meio de uma entrega diária.

“Confiar em Deus em primeiro lugar. Ter esperança de que realmente aquilo que Ele nos oferece é bom para nós”, considerou.

O sacerdote alertou que essa prática deve acontecer por meio de pequenos gestos de amor, na alegria da vigilância mencionada por Jesus.

“Geralmente, na maioria das vezes, (quando se fala em vigilância), a gente pensa em seguranças, lágrimas, uniformes, rondas… Mas não é dessa vigilância que Jesus está falando. E quando transferirmos o assunto para dentro da Igreja, para dentro das nossas famílias, não é guardar, fiscalizar, olhar o que está acontecendo. É servir”, ressaltou ele, trazendo um pedido:

“Façam tranquilamente o seu dia a dia, e do seu dia a dia façam a alegria de viver, e dê essa alegria ao próximo”, orientou.

O pároco também chamou a atenção para o papel desempenhado pelo pai, tradicionalmente visto como provedor e maior autoridade familiar.

“É uma visão ultrapassada… Quantas mulheres, hoje, ganham mais do que os homens? A sociedade muda. A cabecinha da gente também precisa mudar… Sabe quem é o pai? É o protetor da família”, afirmou.

Essa proteção foi demonstrada de diferentes maneiras durante a Santa Missa.

Os pais dos pequenos, inclusive, tiveram o cuidado de interagir de forma lúdica com eles, diante da necessidade de assisti-los, ainda que participando da equipe de liturgia.

Da mesma forma, foi comovente ver o afeto de muitos filhos durante a bênção especialmente concedida aos pais, no final da celebração.

Antes, porém, um momento chamou a atenção de todos: o resgate de um comportamento familiar comum no passado, e que hoje caiu em desuso em muitas famílias, que é o pedido da bênção.

Esse gesto emocionou os filhos que se dirigiram aos seus pais e os pais que abençoaram, com grande carinho, os seus filhos.

Aqueles que já partiram para a Casa do Pai foram honrados, e por eles se suplicou a misericórdia divina.

A Pastoral Familiar continuará presente durante a semana especial, trabalhando o subsídio "A Hora da Família" nas diferentes comunidades, com a participação de outros grupos e movimentos.

Silvana Lima (Pascom)