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Peregrinos de Ondina vivem um momento especial no Santuário de Santa Dulce

  • PASCOM
  • 22 de set.
  • 6 min de leitura

Atualizado: 23 de set.

A expectativa foi grande no último sábado (20), quando um grupo de paroquianos da Paróquia da Ressurreição do Senhor (Paróquia de Ondina) participou de uma peregrinação ao Santuário de Santa Dulce dos Pobres, como parte das propostas do Ano Jubilar 2025. O evento permitiu, ainda, conhecer mais de perto as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID).



Inspirados pelo tema do Ano Santo, “Peregrinos da Esperança”, os fiéis se organizaram em três ônibus, que se transformaram em verdadeiros veículos de fé e alegria, expressos em palavras e louvores.


Entre pedidos de intercessão e agradecimentos, os paroquianos manifestaram fé e alegria
Entre pedidos de intercessão e agradecimentos, os paroquianos manifestaram fé e alegria

Durante o trajeto, muitos compartilharam seus sentimentos.

Eliana Cardoso, da Comunidade de São Lázaro, afirmou: “A minha expectativa é chegar com muita energia, com muita fé no coração”.


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O deslocamento aconteceu em clima de descontração


Carmelita dos Santos, embora já tivesse visitado o santuário outras vezes, destacou a emoção de ir em comunidade pela primeira vez: “Sempre quando eu tenho a oportunidade, eu vou. Agora, com o grupo, é diferente. É mais emocionante.”


A expectativa foi grandes entre os peregrinos


Maria Souza, da Comunidade Sagrado Coração de Jesus, concordou: “Estar indo em comunidade pela primeira vez é uma grande emoção. Aquece mais o coração.”

Para Ivonildes Almeida, que não conhecia o local, a peregrinação tinha um sentido especial: “Estou esperando saúde e paz. A expectativa é grande.”


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O grupo ocupou uma grande parte do espaçoso santuário

Ângela Maria de Jesus, mãe de uma frequentadora da Paróquia de Ondina, e Ana Gabriela de Jesus, ambas da Paróquia Cristo Redentor, ficaram sabendo da peregrinação e se uniram ao grupo para garantir a visita. Com a imagem de Santa Dulce estampada no peito, tia e sobrinha falaram da satisfação por fazerem parte da caravana. "É algo que vai nos aproximar mais de Deus", disse Ângela.


Os funcionários das OSID acolheram, orientaram e acompanharam os peregrinos


O casal da Pastoral Familiar, Fátima Moreira e Silvo Moreira. foi representando a Matriz. Para os dois, a experiência trazia um sentido de comunhão:

“A expectativa desse momento é a gente estar conectado com Deus nesse ano jubilar.” – destacou Silvio. Fátima complementou: “Estamos em família. É sempre bom viver esses momentos, porque falam de perdão e indulgência. E tudo isso é muito importante na vida dos cristãos. Fortalece muito a comunidade pastoral. Quanto mais a gente se unir, mais o trabalho cresce, amadurece e alcança outras pessoas.”


O Memorial de Santa Dulce dos Pobres revela detalhes que emocionaram os visitantes


Iracélia Raimundo convidou sua irmã para ir em seu lugar, mas terminou abrindo mão do trabalho para participar da caravana. "Não me arrependi. Agora é só alegria. Com Deus à nossa frente é só alegria", salientou.



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O local onde tudo começou ainda guarda registros do velho galinheiro


Maria Raimundo falou do entusiasmo e da alegria das paróquias que estão realizando a peregrinação. "É um momento de reflexão, agradecimento e reconhecimento de Santa Dulce dos Pobres, que não pode ficar de fora desse momento. É nossa mãezinha", afirmou.


Os dados mostram a importância do legado deixado por Santa Dulce

Além de feliz, Amélia Argolo, da Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, demonstrava confiança na intercessão da Santa: “Espero encontrar lá o que eu sempre imaginei: acolhida, fé e força. Quero me sentir mais próxima dela e já vou com três pedidos especiais.”


O grupo percorreu espaços internos e abertos

Darlúcia Ferreira, da Comunidade Nossa Senhora dos Navegantes, partilhou sua gratidão: “Agradeço a Deus por esse momento. Irmã Dulce nos protege.”


As homenagens estão por toda parte, em forma de pinturas, esculturas e mensagens


Com o terço na mão, Joselita Fonseca, do Movimento Mães que Oram Pelos Filhos, também foi pedir a intercessão daquela que foi mãe de muitos no amor. "Vai ser uma tarde de oração, fé e muita esperança", garantiu.


A Sala dos Milagres reúne verdadeiras relíquias

Mesmo quem não conseguiu dar o nome para seguir com a caravana, se mobilizou para chegar ao santuário e se unir ao grupo. Foi o caso da paroquiana Maria Auxiliadora Santana, que abriu mão de outros compromissos para marcar presença no lugar. "Deus está à frente de tudo. Não deixo nada que é da Igreja", destacou.


Diante da imagem da Santa Dulce, fiéis fizeram suas orações


Acolhida e visita guiada


O grupo foi recebido por funcionários das Obras Sociais de Irmã Dulce, que ajudaram no deslocamento até a igreja principal. Nem mesmo a chuva conseguiu diminuir o entusiasmo dos peregrinos, acolhidos com carinho por todos.


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Márcio e Rosa (ao centro) falaram da alegria por receber a peregrinação da Paróquia de Ondina

Convidado pelo pároco de Ondina, padre Casimiro Malolespzy, a entrar solenemente no santuário, o grupo foi recebido por Márcio Didier, gestor do Complexo do Santuário, e Rosa Brito, líder de turismo religioso do local. Em seguida, divididos em grupos menores, visitaram espaços internos e externos do complexo.


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Representantes das comunidades paroquiais marcaram presença


Entre os pontos mais marcantes estiveram o grande monumento próximo à entrada, as pinturas em muros de unidades de saúde e do Colégio Militar — cedido para artistas retratarem a vida e a missão de Irmã Dulce —, e o local simples onde tudo começou: o antigo galinheiro em que a religiosa passou a acolher doentes, quando ainda não dispunha de outro espaço para assisti-los.


A vida e o legado da Santa


Nascida Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, Santa Dulce entrou para a vida religiosa em 13 de agosto de 1933, quando recebeu o hábito da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Faleceu em 13 de março de 1992, em Salvador, aos 77 anos, deixando um legado de fé e caridade que se tornou mundialmente reconhecido. Foi canonizada pelo Papa Francisco em 13 de outubro de 2019, tornando-se a primeira santa nascida no Brasil.


Santa Dulce: peregrina da paz
Santa Dulce: peregrina da paz

O Memorial Santa Dulce dos Pobres conta essa história , revelando curiosidades sobre sua vida, a exemplo da boneca Celica, presente da avó para convencê-la a tomar um remédio de sabor desagradável. As brincadeiras preferidas também são lembradas, junto com a composição da sua árvore genealógica e até a sua paixão pelo futebol.

A emoção do grupo de peregrinos atingiu o ápice no quarto onde a Santa Dulce passou seus últimos momentos e recebeu a visita do então papa, João Paulo II.


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A Mãe dos Pobres sempre falou de amor


Na Capela dos Milagres, foi recordado o caso de José Maurício Moreira, que voltou a enxergar após rezar pedindo a intercessão da Santa para o alívio das dores decorrentes de uma conjuntivite. Esse milagre foi reconhecido pelo Vaticano e tornou-se decisivo para sua canonização.


Celebração da Missa


A peregrinação culminou com a celebração da Santa Missa, presidida pelo padre Stanislaw Wilczek e concelebrada pelos padres Casimiro, padre Maciel Pinheiro, Superior da Comunidade Redentorista de São Lázaro, e Frei Mário Fonseca, membro da capelania colegiada das Obras Sociais de Irmã Dulce.


Os coroinhas da Paróquia de Ondina participaram da peregrinação
Os coroinhas da Paróquia de Ondina participaram da peregrinação

Durante a homilia, padre Casimiro ressaltou a importância da visita.

“Peregrinar é ir ao encontro do Senhor em um lugar especialmente abençoado por Ele. Peregrinar até o Santuário de Santa Dulce dos Pobres tem um significado muito especial: a gente vem pra cá pra rezar, mas também pra se colocar diante de Deus, à disposição dos questionamentos que a padroeira deste lugar nos faz.”
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O exemplo de Santa Dulce foi destacado pelos padres redentoristas

A celebração contou ainda com a presença de Maria Rita Lopes Pontes, sobrinha da Santa e atual superintendente das obras sociais, que havia celebrado seu aniversário de nascimento no dia anterior.


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Maria Rita participou da celebração vestida com a camisa que traz a imagem de Santa Dulce


Os padres redentoristas agradeceram a acolhida e a presentearam com uma orquídea, entregue por Rosana Oliveira, coordenadora do Conselho Pastoral Paroquial (CPP).


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As relíquias foram entronizadas no final da celebração

A homenagem também foi marcada pela participação de pessoas atendidas pelas obras sociais, de quem Maria Rita recebeu o carinho e mais uma linda orquídea.


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Preta Gil recebeu uma homenagem em forma de música

A Missa foi encerrada com a entronização das relíquias de Santa Dulce e uma homenagem a Preta Gil, lembrada pelos dois meses de seu falecimento, com a execução da música "A Paz", de autoria de seu pai, o cantor e compositor Gilberto Gil.


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Para Celiana, o momento foi inesquecível


Para a peregrina Celiana Santana, a experiência foi transformadora: “Eu ouvi coisas que não tinha ouvido ainda. Entender o legado dela me faz querer seguir mais os seus passos. Ela é exemplo”, garantiu.


Silvana Lima (Pascom)

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