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Santa Dulce é homenageada com procissão e documentário

  • PASCOM
  • 14 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura

O dia 13 de agosto é marcante para os soteropolitanos. É o dia dedicado a Santa Dulce dos Pobres. A data foi celebrada na Paróquia da Ressurreição do Senhor com Santa Missa realizada às 8h, no Santuário de São Lázaro e São Roque, seguida de procissão.

O cortejo que levou a imagem da santa percorreu as ruas próximas ao santuário, após a realização da Missa Festiva, às 8h, presidida por padre Casimiro Malolepszy, missionário redentorista e pároco da Paróquia da Ressurreição do Senhor.

O andor, decorado com flores brancas e azuis, foi seguido por devotos e crianças vestidas de anjo e de hábitos no estilo daquele que irmã Dulce costumava usar.

O testemunho de fé, conhecido dentro e fora do país, principalmente após a canonização do Anjo Bom da Bahia, ocorrida em 13 de outubro de 2019, também foi lembrado na Igreja Matriz, às 18h, na Missa em Louvor a Santo Antônio, por quem Santa Dulce tinha uma grande devoção.



A celebração foi aberta com a entronização de uma grande imagem de Santa Dulce dos Pobres, que hoje ocupa um espaço especial na casa que leva o seu nome, onde encontram-se as pessoas abrigadas pela Obra Lúmen.



Moradores no lugar carregaram a imagem até o altar, onde permaneceram junto ao padre Stanislaw Wilczek para acompanhar de perto as homenagens à mãe dos necessitados.

Sendo a primeira santa nascida em terras brasileiras, ela deixou um grande exemplo de amor e de serviço a Deus por meio da assistência fraterna e incondicional aos mais carentes e abandonados.

O presidente da celebração fez questão de contar essa história com as palavras da própria Dulce. Para isso, ele exibiu um pequeno e tocante documentário, no momento da homilia, protagonizado pela então "Irmã dos Pobres".

No final da celebração, mais uma jovem com as vestes de freira levou até o altar a capelinha com uma pequena imagem da santa, sorteada e entregue à senhora Dinorá.

Coincidentemente, a ganhadora conheceu Santa Dulce em vida, chegando a colaborar com ela nas suas conhecidas obras assistenciais, o que a faz reforçar o mérito dessa grande discípula de Cristo.

"Todo mundo que serve Jesus com amor tem seu lugar no céu e ela serviu muito aos pobres e necessitados. Então, é filha de Deus e merecia ser Santa", justificou Dinorá, revelando o grande aprendizado que Santa Dulce nos deixou:

"Nós todos devemos servir aos nossos irmãos mais pobres", afirmou, sendo bastante aplaudida.

Após o sorteio e entrega da capelinha, os pães, tradicionalmente fornecidos pelos devotos de Santo Antônio, foram abençoados e doados aos representantes da Obra Lúmen que, após compartilharem seus testemunhos de conversão, carregaram mais uma vez a imagem de Santa Dulce, dessa vez para se despedir da Assembleia.


Silvana Lima, com a colaboração de Ednália (Comunidade de São Lázaro e São Roque)

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