Santo Afonso e a Missão Redentorista: um chamado que transforma o mundo
- PASCOM
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Iniciamos o mês de agosto com a tradicional reflexão sobre a vida de Santo Afonso Maria de Ligório, fundador da Congregação do Santíssimo Redentor, mais conhecida como Congregação Redentorista. Profundamente tocado pelo sofrimento humano e pela misericórdia de Deus, Afonso deixou uma promissora carreira como advogado em Nápoles, onde nasceu, para seguir um chamado maior: dedicar sua vida à evangelização dos pobres e abandonados. Seu coração ardia de compaixão pelos mais esquecidos da sociedade e sua missão era clara — levar a todos o anúncio da copiosa redenção em Cristo.

Era assim que Afonso queria mudar o mundo e é assim que somos convidados a fazer, a partir do seu exemplo. A missão redentorista, inspirada por seu fundador, nos recorda isso. Ela continua viva e necessária nos dias de hoje apontando, por meio dos missionários redentoristas, que nos lugares onde poucos querem estar é onde se encontram os mais necessitados da nossa com coragem e ternura.
São nas periferias urbanas e existenciais e nas comunidades mais empobrecidas que estão aqueles que sofrem, muitas vezes distantes do principal "alimento", que é Cristo.
Por isso a vocação dos redentoristas é se fazer presentes não só nas paróquias e santuários, mas nas missões populares e nos meios de comunicação, levando consolo, esperança, formação e, sobretudo, testemunho de uma fé encarnada na realidade do povo.
Essa missão é também um poderoso caminho vocacional. A vocação redentorista não se limita ao sacerdócio: é um chamado a servir com o coração de Cristo, seja como religioso, irmã, leigo ou leiga consagrada. Todos são convidados a anunciar o Evangelho com alegria e proximidade, como fazia o próprio Jesus, que foi ao encontro das pessoas para fazer o bem, indistintamente.

Em um tempo marcado pelo esfriamento de muitos corações, o carisma redentorista oferece um testemunho de compaixão e compromisso com os mais vulneráveis. Ele nos lembra que cada pessoa é digna de ser ouvida, amada e redimida. A vocação, nesse contexto, é mais do que uma escolha pessoal — é uma resposta ao grito da humanidade e ao chamado de Deus para fazer o bem, curar feridas e anunciar o Reino.
Por isso, refletir sobre Santo Afonso e a missão redentorista é também uma oportunidade de nos perguntarmos: “Para que estou neste mundo? Como posso ser sinal da misericórdia divina entre os meus irmãos?” Talvez aí esteja nascendo uma vocação, silenciosa ou ardente, mas cheia de promessas de vida para o mundo. Porque quando uma vocação é acolhida com amor, ela não transforma apenas a vida de quem responde — ela transforma toda a humanidade.
Nota: Essa postagem tem elementos de IA
Silvana Lima (Pascom)
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