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Silêncio, contemplação e orações marcam a Sexta-Feira da Paixão em Ondina

Silêncio, contemplação e orações. Essas foram as atitudes solicitadas para a Sexta-feira Santa na Paróquia da Ressurreição do Senhor, que iniciou as atividades do dia com a última Via-Sacra do período. Realizada no interior da Igreja Matriz, por conta da chuva, a leitura diante das estações ficaram também sob a responsabilidade de paroquianos que participaram ativamente do evento.






Sendo o único dia do ano em que não há realização de missas, a celebração da Paixão e Morte de Jesus foi presidida às 18h, na Igreja Matriz, por padre Adão Mazur, que abriu a noite com o tradicional gesto de reverência diante do altar, simbolizando, ao deitar-se no chão, veneração, obediência e respeito diante do sofrimento do Filho de Deus.


Padre Adão foi acompanhado pelos padres concelebrantes: Cristóvão Przychocki, Maciel Pinheiro, Cosme Sérgio Silva Queiroz, Estanislau Wilczek e João Batista Arrojo; que permaneceram de joelhos por breves momentos, movidos pela mesma intenção.




Em seguida, foi iniciada a Liturgia da Palavra com a narração dos derradeiros momentos de Jesus aqui na Terra e da agonia a que foi submetido antes e durante a crucificação, quando perguntou ao Pai por que O havia abandonado.


Essa sensação de desamparado serviu como base para a reflexão do padre Maciel Pinheiro, que destacou a dualidade da dolorosa vivência: “uma experiência marcada pela humilhação, mas também pela glória; pela morte, mas também pela vida”, ressaltou ele, falando das pessoas que Jesus encontrou no caminho do calvário. Rostos como os nossos, que sofreram dificuldades até hoje observadas na trajetória humana.


Padre Maciel refletiu sobre o sofrimento de Jesus

E nós, como reagimos diante do sofrimento, nosso e dos outros? A quem recorremos? Para responder a estas perguntas, padre Maciel lembrou que Jesus orou diante da dor e que Ele próprio é a resposta da oração que fazemos ao Senhor. “A experiência do Cristo na cruz é uma prece suplicante a Deus”, afirmou o padre.


O sacerdote lembrou, ainda, que podemos amenizar o sofrimento daqueles que passam fome, como nos pede a Campanha da Fraternidade de 2023, nos unindo a Jesus e buscando, por meio dEle, reparar as injustiças do mundo. “Por isso queremos nos unir hoje nessa grande súplica consoladora com Jesus para que nossas necessidades possam chegar ao coração do Pai”, explicou.



A reflexão foi seguida de orações por diferentes intenções, como a unidade dos cristãos, os catecúmenos, os poderes públicos e os que sofrem privações, acontecendo, na sequência, a Adoração da Cruz e o momento de Comunhão.

Antes do encerramento, padre Cristóvão comunicou à assembleia a disponibilidade dos padres para ouvirem as confissões daqueles que ainda não haviam tido condições de fazê-las.

Silvana reverenciou a Santa Cruz junto com a família

Para Silvana da Paz e sua família, participar da celebração foi muito importante. Junto com o esposo Antônio Torres e as filhas Sophia Torres (11) e Melissa Torres (8), ela refletiu sobre a necessidade de evangelizar pelo exemplo. “A gente precisa alimentar essa espiritualidade dentro da gente para fortalecer nossa fé. Nós estamos sempre buscando inserir nossas filhas nos momentos litúrgicos para que elas criem esse hábito”, explicou Silvana, que falou como se sentiu ao participar da celebração: “Foi emocionante. Toca demais”, confessou.

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