Participantes das Oficinas de Oração falam sobre os benefícios desse grande serviço
- PASCOM
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As Oficinas de Oração e Vida (TOV), criadas pelo frei capuchinho Ignacio Larrañaga Orbegozo, representam um serviço dentro da Igreja, que entrega aos fiéis um método prático para aprender a orar, e orar de uma maneira ordenada, variada e progressiva: desde os primeiros passos até as profundidades da contemplação.

A Paróquia da Ressurreição do Senhor oferece esse serviço com turmas que são abertas ao longo do ano, em diferentes dias e horários.
No último sábado (31), mais dois grupos, que desenvolveram suas atividades de fevereiro a maio deste ano, tiveram sua programação encerrada com retiro realizado no Serviço Inaciano de Espiritualidade (SIES), localizado na Igreja de Santo Antônio da Barra.
Os grupos foram guiados pela oficineira Mirna Machado e Iraildes Dantas, que acolheram os depoimentos fornecidos pelos participantes com devoção, gratidão e fé.

"A Oficina me trouxe paz, sendo um exercício constante de estar mais próximo de Deus e trazendo tranquilidade ao meu coração e à minha vida. Silenciar meu próprio coração na sua presença, me entregando de joelhos dobrados e coração aberto aos seus propósitos para minha vida", revelou Soraya, do grupo orientado por Iraildes.
Outra que exercita diariamente o que é sugerido pelas orientadoras é Célia.
"Ler a Bíblia diariamente e entender, fazer a prática semanal (a sagrada meia hora)", explica ela.
A importância das Sagradas Escrituras também foi destacada por Vandete.
"A Oficina de Oração e Vida me trouxe entendimento na leitura e escuta da Palavra, me fez enxergar os irmãos com mais clareza e entender que Deus é único", revelou ela.
Para algumas, esse conhecimento pode ser adquirido em qualquer momento, mediante a decisão de se aprofundar na caminhada da santificação.
"Me mostrou que sempre é tempo de aprender e crescer na fé", afirmou Marigraça.
O espírito de solidariedade também foi aguçado, a partir da ida regular aos encontros.
"A Oficina me alertou para ter mais vontade de trabalhar e ajudar ao irmão, ter mais atenção, viver a caminhada com fé", disse Bel (Gildete)
Para Anaildes, as transformações foram muito significativas.
"Foram muitas as mudanças que as Oficinas de Oração e Vida operaram em mim. Mas a principal, que marcou o momento que vivencio e me encontro, foi assimilar e procurar praticar a paciência, a tolerância, a perseverança e o perdão. Saber esperar em Deus as respostas e o agir dele em minha vida. Estar sempre a me perguntar: 'O que faria Jesus em meu lugar'?", refletiu.
No grupo de Mirna as considerações não foram diferentes. A fé foi percebida em cada partilha. Algumas pessoas, como Laura, chegam a relacionar os resultados alcançados após a experiência.
"Aprofundamento e melhor interpretação do Evangelho e dos Salmos. Inclusão da meditação como prática com a Oração do Acolhimento. 'O que faria Jesus em meu lugar?' Afirmação de acolhimento que tenho usado para praticar a paciência, fé e humildade", explica ela.

O maior de todos os ganhos, porém, é a aproximação com o Senhor, como afirma Renata.
"A Oficina me ensinou a ter maior intimidade com Deus por meio da prática das diversas formas de oração. Assim, ainda que não tenha conseguido incorporar a meia hora na minha rotina diária, consigo fazer momentos de reflexão e de silenciamento mental, que me ajudam a ter paz e paciência."
Para concluir, Helber mostra como a "pergunta guia" tem sido utilizada por ele na sua vida diária.
"Minha jornada nas 'Oficinas de Oração e Vida' foi uma transformação profunda, guiada pergunta 'O que faria Jesus em meu lugar?' Essa indagação me fez substituir reações egocêntricas por atitudes de paciência, compaixão e amor. Ao aplicá-la diariamente, reconhecendo nem sempre ser possível, minha se vida se tornou, ou melhor, vai se tornando mais consciente, resultando, certamente, em serenidade e uma maior capacidade de amar e perdoar", ponderou.

Na última quinta-feira (5), a paroquiana Iraildes participou, já na condição de oficineira, da Missa de Envio dos Guias que foram formados na Escola de Formação de Novos Guias, na Igreja de Sant'Ana, situada no bairro do Rio Vermelho, na companhia de Ana Rosa, daquela paróquia.
Silvana Lima (Pascom), com a colaboração de Mirna Machado (Oficinas de Oração e Vida)
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