top of page

Tríduo de São Roque terá início hoje

  • PASCOM
  • 31 de jul. de 2023
  • 2 min de leitura

Toda segunda-feira a dinâmica é a mesma. A paisagem dos arredores do Santuário de São Roque e São Lázaro se transforma com a presença de fiéis, a sua maioria vestida de branco, para louvar, agradecer e pedir bênçãos pela intercessão dos queridos santos.

Em agosto, a Igreja celebra a Festa de São Roque e na Paróquia da Ressurreição do Senhor, onde fica o Santuário, um tríduo preparatório é realizado antes da festa, que acontece no dia 16 de agosto.

Em 2023, serão refletidas a vocação e missão de São Roque, assim como também sua relação com os pobres necessitados. Para essas celebrações, que terão início hoje (31), seguida das próximas segundas-feiras (7 e 14/8), padres convidados meditarão com os fiéis nas missas das 9h.

Programe-se para o Dia da Festa de São Roque (16), que terá atividades das 5h às 18h.


Quem é São Roque

São Roque nasceu em Montpelier, França, no começo do século XIV. Aos 20 anos de idade ficou órfão de pai e mãe. Distribuiu parte de sua herança com os pobres, a outra parte entregou aos cuidados de um tio, deixou o palacete no qual havia nascido e partiu em peregrinação para Roma, com a intenção de visitar os túmulos dos apóstolos. Para chegar a Roma percorreu um longo caminho, parando nos lugares onde grassavam as epidemias, cuidando dos doentes, carregando-os nos ombros, confortando-os e ajudando-os em suas necessidades, sem o menor sinal de nojo, mas ao contrário, com muito carinho. Em Roma viveu durante bastante tempo, até o dia em que resolveu voltar à França para liquidar e dar uma destinação final a seus bens. Na viagem foi atacado pela peste e para não dar trabalho a ninguém, escondeu-se num bosque onde, segundo uma lenda, teria morrido de fome, se um cão não viesse toda manhã lamber-lhe as feridas e trazer-lhe um pedaço de pão tirado da mesa de seu dono. Certo dia, o dono do cão, intrigado com o animal que roubava com tanta regularidade um pedaço de pão, seguiu-o até a floresta onde encontrou Roque. Travou amizade com ele e ajudou-o a recuperar-se. Curado, Roque prosseguiu a viagem para Montpelier que se encontrava mergulhada numa guerra civil. Foi, contudo, tomado por espião por um dos revoltosos que o conduziu à presença do governador, que era seu próprio tio, mas que não o reconheceu, tanto ele havia mudado. Roque não se deu a conhecer e foi mandado para a prisão. Ali, esquecido e desprezado por todos, veio a falecer cinco anos depois. Segundo a tradição popular, sua avó o identificou depois de morto, por causa de um sinal de nascença, cor de vinho e em forma de cruz, que ele tinha no peito. Sofrendo de uma ferida numa perna, e tendo como companheiro constante um cão fiel, São Roque é retratado tendo ao lado, esse cão, seu amigo. Sua devoção espalhou-se sobretudo a partir das grandes epidemias que aconteceram no século XVII.


Silvana Lima (PASCOM)


Fonte: Livro Santidade Ontem e Hoje - Zélia Vianna


Comments


bottom of page